Sirius e a Tribo Dogon


Sirius é a estrela mais interessante da constelação de Cão Maior e é também a mais luminosa vista da Terra, por se encontrar apenas a 8,6 anos-luz do nosso sistema solar. A estrela era conhecida pelos antigos astrônomos egípcios, assim como a sua companheira menor, Sirius B. Contudo, a Sirius B, uma estrela do tipo “anã branca”, só foi identificada pelos astrônomos ocidentais há pouco tempo. A sua existência foi comprovada pela primeira vez por F.W. Bessel em 1844, em Konigsberg, na Alemanha.

Provável relação com a tradição Egípcia: Amma = Amon, Sírius = Isis
A tribo Dogon, do Mali, que vive numa remota região do interior da África oriental, é composta por apenas 200 mil pessoas. A sua maioria vive em aldeias penduradas nas escarpas de Bandiagara, a leste do Rio Niger, mas não pode ser classificada como “primitiva”, porque possui um estilo de vida muito complexo. Os Dogons têm um conhecimento muito preciso do sistema estelar de Sirius e dos seus períodos orbitais.



lat 14.3100 N
long -3.4200 W

Os sacerdotes Dogons, dizem que sabem desses detalhes, que aparentemente são transmitidos oralmente e de forma secreta, há séculos antes dos astrônomos.  Para a tribo, toda a criação está vinculada à estrela a que chamam de Po Tolo, que significa “estrela semente”. Esse nome vem da minúscula semente chamada de Fonio, que na botânica é conhecida como Digitaria exilis. Com a diminuta semente, os Dogons referem-se ao início de todas as coisas. De acordo com os Dogons, a criação começou nessa estrela, qualificada pela astronomia como “anã branca”, e que os astrônomos modernos chamam de Sirius B, a companheira menos brilhante de Sirius A, da constelação Cão Maior.

A tribo descreve que as órbitas compartilhadas de Sirius A e de Sirius B formam uma elipse, com Sirius A localizada num dos seus focos, uma ideia que a astronomia ocidental só levou em conta no início do século XVII, quando Johannes Kepler propôs que os corpos celestes se movimentavam em círculos perfeitos. Os Dogons também dizem que Sirius B demora 50 anos para completar uma órbita em volta de Sirius A, a astronomia moderna estabeleceu que o seu período orbital é de 50,4 anos.

O que se torna realmente assustador é o conhecimento que dizem ter de um terceiro astro do sistema Sirius, ainda não descoberto pelos astrônomos. Os Dogons chamam a este terceiro corpo de Emme Ya ou “Mulher Sorgo” (um cereal) e dizem que é uma estrela pequena com apenas um planeta na sua órbita, ou um grande planeta com um grande satélite. Os investigadores afirmam que os conhecimentos do sistema Sirius dos Dogons, possuem milhares de anos de idade e podem ter a seu favor os fatos históricos.

Supõe-se que a tribo do Mali descende remotamente dos gregos, que colonizaram a parte da África que atualmente constitui a Líbia. Os gregos “expatriados” poderiam ter adquirido alguns conhecimentos dos seus vizinhos, os antigos egícios.’ A forma como os Dogons adquiriram conhecimentos astronômicos continua sem respostas. No entanto, a tribo africana explica os seus conhecimentos astronômicos do sistema Sirius de uma forma muito simples: os seus antepassados adquiriram-nos de visitantes anfíbios extraterrestres, chamados por eles de “Nommos”, provenientes da estrela Po Tolo (Sirius B).

As descrições que os Dogons fazem são muito precisas. Contam que a flutuar num ovo dourado, veio Amma e criou a Terra. Os Nommos, designados também de “mestres” foram enviados á Terra por Amma, numa nave que girava a grande velocidade quando descia e que fazia um barulho tão forte como o de o rugido do vento. Também dizem que a máquina voadora aterrou como se fosse uma pedra na superfície da água, semeando a terra como se “jorrasse sangue”.

Alguns estudiosos dizem que, na língua Dogon, isso se assemelha ao “escape de um foguetão”. Os Dogons também falam que pode ser interpretado como a “nave mãe” colocada em órbita. Isso não é tão estranho quanto parece: a Apolo ficou em órbita lunar enquanto o módulo descia para fazer a primeira alunagem em Julho de 1969.

Os Dogons acreditam que deuses (Nommos) vieram de um planeta do sistema Sirius, há cinco ou seis mil anos atrás. Na linguagem Dogon, Nommos significa “associado à água... bebendo o essencial”. Segundo a lenda, os anfíbios Nommos viviam na água e os Dogons referem-se a eles como “senhores da água”. A arte Dogon, mostra sempre os Nommos parte humanos, parte répteis. Lembram o semideus anfíbio Oannes dos relatos babilônios e o seu equivalente sumério Enki.


Os textos religiosos de muitos povos antigos referem-se aos pais das suas civilizações como seres procedentes de um lugar diferente da Terra. Coletivamente, isso é interpretado por algumas pessoas como a prova da existência de vida extraterrestre que estabeleceu contato com o nosso planeta num passado distante. Outras culturas, outras lendas... a mesma história Segundo o “mistério de Agarthi”, tradição hindu, no centro de um mar interno da Ásia central, agora extinto (provável Deserto de Gobi), teria surgido uma magnífica ilha “habitada pelos homens vindos da Estrela Branca”, que teriam levado os povos da região ao caminho da civilização. De acordo com o Livro de Dzian, um "navio do céu" teria aterrissado na ilha em 18.617.841 AC. (número discutível).

Iniciaram uma colonização, construindo muitas galerias, entre outras coisas. Considerando que a “Estrela Branca” seja Sírius, cria-se sentido e as peças encaixam-se. Em ambos os casos, eles vieram para colonizar ou ajudar os seres humanos, nativos do planeta Terra. Arqueólogos chineses que pesquisam uma região montanhosa cheia de cavernas, Baiam-Kara-Ula, localizada na fronteira entre a China e o Tibete, tem vindo a encontrar há já mais de meio século, estranhos discos de pedra, cobertos com signos ignorados, desenhos e hieróglifos.