Apação - Queda de energia - 10/11/2009 = atualizado

Para quem gosta de conspirações, aqui segue uma que poderá durar pouco tempo até ser revelada mas não deixa de ser uma boa conspiração.


O Grande Blackout de 1965 (EUA)
Em 1965, ocorreu um dos mais impressionantes casos ufológicos associados à efeitos eletromagnéticos da história da Ufologia. Na noite de 9 de novembro, vários OVNIs luminosos foram observados e registrados em proximidades de várias hidrelétricas no Nordeste dos Estados Unidos e Canadá. Durante as observações, ocorreram apagões sucessivos que deixaram partes dos dois países às escuras.

No Brasil, de acordo com o secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann, foram detectadas panes em duas linhas que ligam a cidade de Ivaiporã (PR) a Itaberá (SP) e em uma terceira que interliga as estações de Itaberá e Tijuco Preto (SP).

Imagens de radar mostram raios (em azul) e chuva na região de Itaberá (SP), às 22h15 de terça-feira (10) (Foto: Radar do Simepar)



Se combinarmos a foto acima com a declaração feita pelo secretário-executivo do MME (via Google Earth), podemos ver claramente que as chuvas não interferiram em nada com a fiação que leva energia elétrica pois a concentração de chuvas estava em Fartura, bem ao norte.




Especialista do Inpe diz que chance de raio ter provocado blecaute é mínima

O Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (INPE) concluiu que é mínima a chance de um raio ter provocado o blecaute que atingiu o país na terça-feira (10), ao contrário do que afirmou o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (11), Lobão afirmou que o apagão que afetou 18 estados foi consequência de raios, ventos e chuva na região de Itaberá, em São Paulo.

O coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Inpe, Osmar Pinto Junior, explicou ao G1 que cada uma das quatro linhas de transmissão de Itaipu a São Paulo foi avaliada individualmente pelo sistema do Inpe. Esse sistema foi desenvolvido após o apagão de 1999, quando um raio também foi apontado como culpado pelo problema - o que foi desmentido por técnicos cerca de dois meses depois.

O especialista ressalta que em três linhas, com certeza absoluta, não houve desligamento provocado por raios. Na quarta linha, o sistema aponta baixa probabilidade.

“Nesta quarta linha, de 750 kV, temos descargas próximas e de baixa intensidade. Um raio, para produzir o desligamento de tensões dessa órbita, tem que atingir diretamente a linha e precisa de uma intensidade equivalente ao dobro ou triplo da intensidade média de um raio comum”, afirma Pinto Junior.

Ou seja, o coordenador explica que um raio de 70 mil ampères, no mínimo, teria de atingir em cheio a linha para provocar a queda. Em geral, um raio tem 30 mil ampères.

Pinto Junior ressalta que sistema mostrou que foram registradas descargas com 15 mil ampères a distâncias não inferiores a dois quilômetros das linhas. “Quanto mais fraca a descarga, mais difícil de medir. Raios abaixo de 15 mil ampères podem ter ocorrido, mas eles não causam desligamento. A chance de uma descarga com 60 mil ampères não ter sido medida não existe. Por isso a chance é ínfima de um raio ter sido a causa do blecaute”, diz.

Mesmo que tenha caído um raio de baixa intensidade sobre a linha, ela teria que ter outros problemas para ser desligada, pois somente o raio não causaria o problema.

Para o coordenador, a grande chance é que um problema técnico tenha causado o apagão. Como a verdadeira causa ainda não foi identificada, é grande a chance de novos problemas acontecerem. “É imprudente o ministro fazer essas declarações sem consultar os especialistas do Inpe. O mundo inteiro reconhece nosso trabalho”.

Primeiro apagão

Quando foi atribuído a um raio o motivo do apagão de 1999, o Inpe conseguiu comprovar – dois meses depois – que o fenômeno não havia provocado o problema .



Gráfico divulgado pelo Inpe aponta locais onde foram detectados raios na região da Substação de Itabera, entre 22h05 as 22h20 de terça-feira. As linhas azuis representam as redes de energia. As descargas mais próxima estavam a cerca de 30 km da SE, 10km da linha de 750kV e cerca de 2km da linha de 600kV (Foto: Divulgação/Inpe)

RIO - Hackers teriam sido os culpados por dois apagões sofridos no Brasil em 2005 e 2007, segundo o programa "60 Minutes", da TV americana CBS. Os ataques teriam sido dirigido aos sistemas de fornecimento de Furnas. Em 2005, um blecaute atingiu o estado do Rio de Janeiro e em 2007 foi a vez de o Espírito Santo ser afetado. Uma reportagem da "Wired" questiona o "60 Minutes" e afirma que o apagão foi causado por falta de manutenção.

Furnas nega que hackers tenham sido responsáveis pelos blecautes. Segundo a empresa, em 2007 a causa do apagão foi a poluição acumulada sobre os cabos de energia por conta da falta de chuvas na região por cerca de oito meses.

O programa falava sobre o risco de ataques virtuais às redes de abastecimento nos EUA e citava o Brasil como exemplo de um país onde ameaças desse tipo já causaram transtornos graves.

Em discurso, o presidente Barack Obama disse que "ataques deixaram outros países no escuro". Obama não revelou que países eram esses, mas fontes militares da CBS confirmaram que se tratava do Brasil.

Várias fontes de inteligência da CBS teriam confirmado os ataques no Brasil, sendo um em janeiro de 2005 e outro evento maior, em setembro de 2007, que afetou mais de três milhões de pessoas ao longo de dois dias. O programa, no entanto, não revela nenhuma dessas fontes.

Em abril, o "Wall Street Journal" denunciou que ciberespiões da China, Rússia e outros países haviam invadido a rede elétrica dos Estados Unidos e instalado programas que poderiam ser utilizados para interromper o sistema.

Apesar de assinalar que os invasores não tentaram "danificar a rede de fornecimento ou a infraestrutura", as fontes do jornal à época alertaram que isso poderia ser feito durante uma crise ou uma guerra.

Aqui fica a pulga trás da orelha ....